Você Sabia ?

Setembro 30, 2009

Did You Know? (você sabia?), é um projeto que , através de vídeos elaborados para o Youtube, apresenta de uma maneira sucinta as principais modificações causadas na sociedade e na cultura contemporânea.

Os vídeos do projeto evidenciam a transformação e evolução exponencial que – não apenas a comunicação – mas a sociedade como um todo vem passando graças aos avanços tecnológicos e na web.

Muito bom o novo filme do jornal O Globo – “Nós e você. Já são dois gritando”.

Ser responsável pela sua cidade e seu país não cabe só aos governantes, órgãos de impressa e públicos. É necessário que cada um, cidadão, tenha consciência por seus próprios atos.

E já que o jornal quer cumprir também esse papel, vamos cobrar!

*Destaque para a cena do congresso nacional.

“Antes de mudar o mundo, mude a si mesmo”.

Haja clique

Setembro 27, 2009

Os vídeos virais já não são tanta novidade para quem costuma acessar a internet com frequência. O retorno em buzz e mídia espontânea gerado, atrelado ao baixíssimo custo de produção, os tornam uma tentadora (e moderna) ferramenta de comunicação.

No entanto, a viralização na web depende de engajamento por parte do público, que na minha opinião, passa adiante apenas aquilo que parece legal, interessante e, principalmente, pertinente.

A boa produção aliada a uma boa e simples ideia parece ter sido uma combinação eficiente no vídeo deste post.

Dê um click no play e confira vc mesmo.

Boa noite – sexta-feira

Setembro 25, 2009

Fim de semana chegou. Boa noitada para todos!

Mistura de gêneros.

Céu – Rosa Menina Rosa

Notorious BIG – Machine Gun Funk

Jimi Hendrix – Easy Rider

Manhã de quinta-feira

Setembro 25, 2009

Há 23 anos vim ao mundo na Tijuca. Na verdade nasci no Humaitá, mas com poucos dias fui para o bairro da Zona Norte. Casa de vila, vizinhos da mesma idade, bola, botão, peão, gibis da Turma da Mônica, a infância que todos merecem ter. Na rua Visconde de Itamaraty, calmíssima, árvores a perder de vista trilhavam o caminho entre a Praça Vanhargem e o Maracanã. O maior do mundo era quintal, brincava de correr no Célio de Barros e de mergulhar dos trampolins do Júlio Delamare.

O bairro preenche lacunas fundamentais na minha lembrança. Nunca esqueço da primeira vez que fui ao colégio sozinho. O trajeto não era longo nem curto, médio. Foi também a primeira viagem de ônibus só por minha conta. Entrei no Mercedez-Benz na São Francisco Xavier, ainda antes do Colégio Militar, e desci na Haddock Lobo, na porta da Fundação Bradesco, imediatamente em frente a belíssima igreja dos Capuchinhos.

E durante alguns anos essa rotina se manteve. O cheiro de pipoca e o badalar do sino da igreja avisavam, meio-dia, o sinal tocava a turba de moleques descia as escadas em disparada. De vez em quando um futebol antes de ir pra casa, as vezes nas quadras do colégio, outras na Praça Afonso Pena, três pra cada lado, com camisa contra descamisados, mochilas viravam traves.

Neste futebol quase diário, na hora do par ou ímpar para escalar os times, um moleque era sempre o primeiro a ser escolhido. Não driblava bem, tampouco tinha o chute preciso, Orlando era o melhor goleiro do colégio. O moleque era uma muralha, não passava nada, com ele no gol era mais que meio caminho andado para a vitória.

A Fundação Bradesco era um colégio, digamos, democrático. Filhos de funcionários de alto escalão do Banco dividiam a sala com crianças das comunidades vizinhas. Meus pais nunca foram bancários, e eu não morava no Turano, Formiga, Fogueteiro, São Carlos ou Morro do Estácio. Fui estudar lá graças a uma diretora amiga de minha mãe, “pistolão” do qual não me envergonho, diga-se. O ensino era muito bom e totalmente gratuito.

Naquele tempo não havia esse furdunço em torno do sistema de cotas, e sem dar importância para este rótulo, a Fundação Bradesco foi pioneira. Não pretendo discutir a polêmica criada recentemente em cima desta medida nas Universidades, pelo menos não agora. Mas a grande verdade é que naquela época éramos todos amigos, não dávamos a menor bola pra isso, uma galera unida independente do CEP. Muito diferente dos olhares atravessados e denúncias que ocorrem nas instituições de Ensino Superior. O que beira o ridículo, supondo que as pessoas evoluíssem com a idade.

Orlando fazia parte da turma que morava em uma favela das redondezas, não lembro exatamente qual, a Tijuca é cercada por várias. Mas uma coisa nunca esqueci, a profissão da mãe dele. Não lembro o nome da mulher, mas lembro nitidamente do dia que falávamos sobre isso. Era antes do dia do trabalho, a professora perguntou a profissão dos pais de todos, queria chamar alguns para falarem sobre a labuta para a turma. Orlando levantou o braço e disse que a mãe era manicure. Acho que pela sonoridade a palavra ficou gravada na lembrança. Meu pai, advogado, e a mãe da Tati, médica, foram depois a sala de aula, e a Tati morreu de vergonha.

Lembrei da mãe do Orlando exatamente ontem. Cheguei em casa e vi a notícia de que uma mulher, manicure, tinha sido baleada na Tijuca. Antes que alguém suponha, não era a própria. Mas o crime abriu um buraco nessa armadura que criamos após tantas barbaridades, aquela capa de indiferença que vestimos com a banalização e recorrência da violência.

Vanessa Ramos foi vítima de uma bala perdida em plena manhã, no Largo da segunda-feira, em frente ao Colégio Santa Tereza de Jesus. Há alguns anos eu passava exatamente neste lugar, em minha primeira ida ao colégio sozinho, tentando ver minhas primas na entrada do Santa Tereza, elas estudavam ali. Também era manhã de uma quinta-feira.

Hoje, sexta-feira, um homem fez uma outra mulher refém, novamente na Tijuca. Aconteceu em uma farmácia na rua Pereira Nunes, lugar onde muitos amigos de colégio moravam, onde cansei de ir em festinhas quando criança e começo de adolescência. Uma hora depois do início do assalto uma multidão, in loco ou atrás da TV, viu o cidadão, granada em punhos, ser abatido com um tiro na cabeça.

Vodpod videos no longer available.

Hoje não moro mais na Tijuca, quando tinha 9 anos meus pais se separaram, sinal dos tempos, vim morar com Dona Leila no Bairro Peixoto resquício de subúrbio em Copacabana, Zona Sul com ares tijucanos. Há alguns anos, em uma das viagens Tijuca-Copacabana após a aula, o 432 apinhado de amigos foi parado na rua com alguns outros ônibus, pessoas correndo desesperadas. Era um “protesto”, em frente ao Metro do Estácio, todos os ônibus foram incendiados, ficamos 2 horas confinados numa pastelaria esperando o tumulto acabar.

Minha mãe decidiu me mudar de colégio no fim do ano. 2001, primeiro ano do ensino médio, entrei para o Colégio Bennett. Novos amigos (alguns irmãos). Estudando no Flamengo, morando em Copa, as idas a Tijuca foram rareando cada vez mais.

Com 23 anos me vejo estudando na PUC, reta final que insiste em não acabar. Continuo morando em Copa, bairro louco, caótico e adorável. Em março deste ano, poucos metros da pracinha do Bairro Peixoto, esquina da Santa Clara com Toneleiros, cenas de guerra em plena rua, novamente em frente a uma farmácia ainda aberta. Tiros, rajadas, explosões e cinco mortos. O saldo foi maior daquela vez, pelas calçadas de Copa escorreu mais sangue do que nas Tijucanas.

Já passaram Brizola, César Maia, Conde, Marcelo Allencar, Moreira Franco, Saturnino, Benedita, Garotinho (e família), agora Cabral e Eduardo. O Rio está entregue, a cidade sofre, sangra. Mas deixa estar, todos estão felizes, temos uma Copa do Mundo e Olimpíadas a caminho, alvíssaras! E a dúvida que insiste em martelar. Quem é pior, eleitor ou eleito?

Boa noite – quinta-feira

Setembro 24, 2009

Sambinha da melhor qualidade para embalar a noite. Dueto de Chico e Mart’nália, em Berlim.

Kanye “ironia” West

Setembro 24, 2009

Depois de estragar a noite de entrega de prêmios do VMA, da MTV americana, como foi mostrado aqui, Mr. Kanye West volta a cena.

Ele postou em seu blog um vídeo de divulgação da turnê que fará ao lado da cantora Lady Gaga. O nome da turnê: “Fame Kills” (A fama mata).

O vídeo é bastante provocante e mostra uma loira nua, que não sei se é a cantora (confesso que não tenho muita noção de quem ela seja visualmente), cobrindo os seios com o braço, sendo abraçada por um homem negro (pode ser que seja Kanye), em alusão aos dois artistas. No final do teaser da turnê aparece os dizeres “fama mata” e em seguida “West + Gaga”.

A “Fame Kills Tour” começa no dia 10 de novembro em Phoenix e vai até o dia 24 de janeiro, em Dallas.

Irônico né. Não sei se o nome já estava pré-determinado antes do acontecimento no VMA, mas se não, o cara sabe se promover e ganhar dinheiro.

Cuidado Kanye, a fama pode matar!

Google Street View – Japão

Setembro 24, 2009

Vídeo bem legal do google para promover o serviço Google Street View no Japão. Esse serviço é um subproduto do Google Maps e trata-se de uma maneira de visualizar as ruas com a possibilidade de executar um tour em 360º.

A equipe Google no Japão fez uma animação apresentando parte do processo de concepção dessa utilidade.

A inveja é uma m.

Setembro 22, 2009

Não sei porque, mas algo me diz que em terra brasilis o CONAR tiraria do ar imediatamente.

Mas que é bom é.

Via @gustavocarlos

Jay-Z talvez seja um dos assuntos mais recorrentes aqui no blog. Aqui, aqui, aqui, aqui e aqui. E o assunto sempre foi seu novo cd, Blueprint 3, que foi lançado (oficialmente) no dia 11 de setembro.

Achei um vídeo muito maneiro mostrando o making off da arte na capa do cd. Nada de photoshop; criatividade, trabalho e organização. Não é a toa que o cara é o “CARA” do rap de algum tempo pra cá.

Abaixo a capa e o vídeo:

jay-z_blueprint3_cover

A campanha do atual presidente norte-americano, Barack Obama, além de todas as inovações já discutidas ao montes (uso de internet, tecnologia, etc.), foi marcadamente “artística”. Posters, imagens, vídeos. Todos em prol do presidente. Um tipo de design nunca visto antes para campanhas preseidenciais. Atual, inovador, jovem.

Agora todas essas peças podem ser encontradas em um só lugar. “Designing Obama” é um livro, de 360 páginas, que vem do trabalho de Scott Thomas, que o foi o designer chefe da campanha, junto com dezenas de artistas e diretores de arte que ajudaram no projeto.

obamades

A obra, que explora os conceitos e processo criativo da identidade visual, não tem editora, e por isso espera contar com o apoio das pessoas para imprimir a primeira edição. “Designing Obama” utiliza a plataforma KickStarter, para levantar fundos para o projeto. Quem colaborar com US$ 10, recebe uma cópia digital do livro, US$ 50 uma cópia impressa com luva, US$ 100 uma edição especial com luva prateada e o seu nome impresso, e US$ 150 uma cópia com luva dourada e seu nome impresso.

A proposta é arrecadar 65 mil dólares até o dia 5 de novembro. Caso contrário, nada será cobrado dos interessados e o livro não será impresso.

Se você quiser doar e garantir a sua cópia de “Designing Obama”, acesse o site designing-obama.com ou diretamente a página no KickStarter. Até esse momento, já foram doados $ 26,669, faltando 43 dias pra estourar o prazo.

Fonte: Brainstorm#9

“A era da estupidez”

Setembro 22, 2009

Recebi essa dica bem legal de uma amiga. É do filme “A Era da Estupidez” (The Age of Stupid), de Franny Armstrong, que aborda um assunto já corriqueiro hoje em dia: aquecimento global. Em uma mistura de ficção e realidade esse filme tenta, mais uma vez, alertar a humanidade para os problemas que ela vem causando a ela mesma e ao mundo.

Com lançamento mundial hoje, terça-feira (22), dia mundial sem carro, o filme mostra quão passivo é o homem frente a essa destruição.

age-of-stupid-3

A história se passa em 2055 dentro de uma torre com o único humano sobrevivente. Lá ele arquiva todas as produções culturais da humanidade: as obras de todos os museus, filmes, músicas, etc. Além de um andar com animais em aquários de formol. Ele se senta frente a um computador enquanto conta como o humano destruiu a Terra. E é no meio destas histórias que entram trechos do efeito devastador do Katrina; da exploração da Shell em países africanos; de um indiano que implementou em 2005 a empresa área que oferece passagens a partir de uma rúpia e ainda a impotência de um projeto aeólico que é boicotado por morados britânicos.

O documentário pretende mobilizar a opinião pública para a crise do clima e para o novo acordo global contras os gases de efeito estufa, que vai ser negociado em Copenhague, no mês de dezembro, ainda esse ano.

O filme foi todo financiado por doações pessoais e levou quatro anos para ser concluído. Seu lançamento oficial será será em uma tenda especial em Nova York, inteiramente abastecida por energia solar.

Abaixo o trailer:

Fifa 10

Setembro 22, 2009

Filme para a nova versão do jogo Fifa. Agora na versão 10.

Em “How Big Can Football Get?” realidade e virtualidade se misturam, 10, 10, 10. Uma mistura bem legal. Jogadores profissionais e amadores, jogando Fifa todos são iguais.

O lançamento é no dia 2 de outubro.

No Dia Mundial Sem Carro devemos sair de casa sem transporte público. “Não custa nada”, dizem eles. Com chuva, insegurança nos ônibus (falando nisso: ontem um ônibus foi seqüestrado, os passageiros foram assaltados e o veículo foi queimado, no complexo da Maré) e um metrô de mentira, devo ir a pé com guarda-chuva? Bicicleta e capa de chuva? Patinete e um sombreiro?“Pegue um táxi”, já escutei. Ora, mas táxi é carro.

Proibiram até mesmo a utilização dos estacionamentos de prédios públicos e de inúmeras ruas da cidade, diminuíram o limite de velocidade para 30km/h em diversas ruas de Copacabana para, segundo as autoridades, “proporcionar uma relação amigável entre motoristas, ciclistas e pedestres”. Até o prefeito Eduardo Paes, que bonitinho, foi trabalhar de bicicleta. Engraçado. O governo dá a maior força para medidas sonhadoras, mas não aplica no dia-a-dia o sonho de um mundo com menos carros. Custa muito combater a máfia dos ônibus? Custa muito pensar um sistema de linhas de ônibus eficiente? Custa muito investir em linhas férreas? Custar, eu sei que custa. Mas o “muito” sai barato, é um “muito” justificável e sensato em longo prazo.

O problema é o prazo longo. Afinal, começar uma obra e deixar para outro político cortar a faixa vermelha de inauguração, é coisa de político maluco. Político que quer o bem da sociedade? Insano!

É verdade, não pensei por esse lado. O jeito então é manter essa merda toda e jogar um bom-ar de esperança pra esconder o fedor.
Que beleza! O Dia Mundial Sem Carro… Aposto que todos os políticos apóiam!

Let`s do it!

Setembro 21, 2009

Todo desafio se torna oportunidade quando a solução é criativa.

Este pensamento pode gerar diversas interpretações, que quando bem trabalhadas, se transformam em boas ações.

Observa-se, atualmente, um esforço gigantesco por parte de diversas marcas ao redor do mundo para atrair a atenção (e sobretudo) o engajamento de seus clientes/espectadores.

No vídeo deste post, nos é apresentado algo muito além. Trata-se do engajamento de 50.000 habitantes de um pequeno país europeu chamado Estônia que se uniu para limpar o país em, (pasmem), apenas um dia.

A mobilização chamou a atenção de todos os demais países do globo para a tão discutida questão sócio-ambiental e provou que a união e o engajamento de uma nação é possível – um belo exemplo para a maioria de nós, patriotas sazonais.

Além da questão social, vale notar contribuição e o uso dos meios e veículos de comunicação de massa, utilizados para gerar ação e transformação. Basta querer.